-Quadrinho-
A nona arte como são chamadas as histórias em quadrinhos (cor, palavra e imagem) já foram consideradas como uma arte infantil e apenas após o início do século XX, com os selos mais adultos surgidos na Europa em revistas como a Métal Hurlant, que foi o berço criador de toda uma cultura revolucionária em quadrinhos, em autores de diversas nacionalidades como Albert Uderzo e René Goscinny (Astérix), Hergé (Tin-Tin), Milo Manara, Guido Crepax (Valentina), Moebius e mais recientemente Alan Moore (Watchmen), Neil Gaiman (Sadman).
Os EUA tiveram sua nona arte tradicionalmente ligada a heróis e horror (esta última muito perseguida durante o Macarthismo que procurava comunismo em tudo).
O Brasil iniciou sua jornada nos quadrinhos com o revolucionário Ângelo Agostini no século XIX, que introduziu o conceito de fumettis para o nosso público infantil.
Sofremos por muitos anos uma aculturação em que nossos quadrinhos foram sufocados pelos dos EUA e apenas os focos de resistência representados pelos fanzines (subliteratura marginal de resistência) sobreviveu. No ginaç da decada de 70 com expoentes tais como a Circo que congregava um grupo de artistas di porte de Ângeli e Laerte conseguiam algum sucesso.
Nossas revistas tinham baixa qualidade gráfica e técnica que melhorou substancialmente na decada de 90.
Hoje o mercado de quadrinhos está se reerguendo, temos expoentes em várias áreas e sites de financiamento coletivo de fundos, ajuda artistas com ótimas ideias a se lançar no mercado, fora do sistema predatório das grandes editoras.
Quero apresentar a HQ HISTÓRIAS PARA NA DORMIR!
Baseada no universo de H.P Lovecraft onfe a realidade e o horror andam lado a lado.
Com um time de dezoito artistas como Rafael Danesin. Está no Catarse para financiamento coletivo pelo selo Meia-noite.
Venha se aterrorizar, você também!

“Pensar enlouquece, pense nisso”

Humberto Lima é professor de Geografia e observador do mundo. Reside em São Paulo, capital na região da Zona Leste, tem um filho de 23 anos. Apaixonado por terror em filmes, seriados e livros. Amante de mitologia e estudante em tempo integral com áreas de interesse que abrangem do sobrenatural ao banal, do erudito ao pop. Participa em mais de 25 antologias em editoras diversas.
Um comentário